57 ANOS DO GOLPE: POR MEMÓRIA, VERDADE, JUSTIÇA E REPARAÇÃO

57 ANOS DO GOLPE: POR MEMÓRIA, VERDADE, JUSTIÇA E REPARAÇÃO

Neste 31 de março e 1º de abril completam-se 57 anos do golpe cívico-militar que implementou uma ditadura durante 21 anos no nosso país. O Brasil, diferente de outras nações latino-americanas nunca teve uma investigação profunda para divulgar todas as atrocidades cometidas nesse período. O mais próximo disto foi a Comissão da Verdade, implementada em 2011, que teve restrições no acesso a arquivos militares.

Em um período de um governo que busca celebrar o golpe de 1964, acreditamos ser fundamental divulgar os fatos que já puderam ser comprovados para caracterizar o que foi o regime militar.

“Ah mas o meu avô, o meu pai, a minha mãe dizem que a ditadura foi um período tranquilo”. O regime exercia censura, impedindo todo tipo de organização política, popular, sindical e estudantil; assim como publicações ‘críticas à ditadura’ na imprensa, silenciando essa história. A repressão se fez mais presente na cidade, mas também atuou no campo, matando cerca de 1,2 mil agricultores, segundo a Comissão Camponesa da Verdade.

Somente uma pessoa com orientação fascista como Bolsonaro pode propor celebrar um período que promoveu tortura e morte no nosso país. Somente um governo baseado na necropolítica permite e, mais que isso, cria as condições para que mais de 300 mil pessoas morram.

Bolsonaro já deixou claro que seu projeto político de poder passa por implementar um regime ainda mais autocrático, comandado por policiais, milicianos, militares e figuras de extrema-direita, que garantam seu enriquecimento próprio e mantenham a submissão aos Estados Unidos.

As demissões e renúncias dos últimos dias, assim como a negativa do Supremo Tribunal Federal em aceitar o decreto de Estado de Sítio, mostram que pode haver resistência institucional e que as classes dominantes ainda não embarcaram na proposta de autogolpe.

No entanto, isso não significa que o capitão e seus aliados estão derrotados. É necessário fortalecer a luta contra tudo que foi e o que representa a herança da ditadura militar no Brasil hoje. É preciso lutar contra o genocídio, o entreguismo, a miséria, o desemprego, a fome e a pobreza.

É preciso lutar pelo direito à vida.

Somente a unidade da juventude, dos estudantes, trabalhadores, camponeses, e todos aqueles e aquelas que defendem uma sociedade mais justa e igualitária para exigir já:

#FORABOLSONARO #DITADURANNUNCAMAIS #VACINAJÁ #VIDAPAOSAÚDEEDUCAÇÃO

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