A urgência de um projeto popular para o combate ao fascismo em Curitiba
Para as eleições de 2024, em Curitiba-PR, o PCLCP e a JCA apoiam quem tem coragem de propor a transformação profunda que nossa cidade precisa para representar as demandas do seu povo e identificamos em Andréa Caldas (PSOL – 50), para prefeita, e Vanda de Assis (PT – 13131), para vereança, e como importantes lutadoras pela justiça social em Curitiba.
Nossa cidade se vê disputada por diversos setores políticos de expressão nacional e regional. Os grupos reacionários se dividem: alguns se aglutinam em torno de uma chapa mais fiel ao movimento fascista encabeçado por Jair Bolsonaro e com o apoio do governador Ratinho Júnior, outra ligada a setores lavajatistas com ímpeto de criminalização de movimentos populares e seus representantes e reanimar setores políticos escanteados pelas principais lideranças fascistas. Embora busquem se diferenciar e atender a públicos diferentes, ambas as candidaturas detêm o mesmo conteúdo em sua política, que se alinham no sentido de aprofundar a fascistização da sociedade curitibana e criminalizar aqueles que, dentro e fora da política institucional, buscam fortalecer as organizações populares.
Dessa forma, compreendemos a importância de fortalecer campanhas respaldadas pelos setores populares e com expressão em suas bases, pois não podemos cair na armadilha em que se usa da necessidade de derrotar a extrema-direita para defender a conciliação de classes, com setores e candidatos que nunca estiveram do lado do povo! Sabemos que a única maneira de derrotar o fascimo é com a radicalidade de um projeto popular.
Nesse sentido, construímos a campanha de Vanda de Assis (PT) – nordestina e moradora do Cajuru – para vereadora. Vemos em Vanda um grande potencial de trazer o movimento popular e as comunidades para dentro da Câmara dos Vereadores de Curitiba, representando a força da diversidade do povo que move nossa cidade. Como assistente social e militante política é reconhecida por sua incansável luta pelas causas populares, em especial as lutas por moradia popular e com mulheres vítimas de violência doméstica tanto na capital como na região Metropolitana.
A candidata à prefeitura Andréa Caldas (PSOL), por sua vez, se destaca por sua atuação na luta pela educação e pelo serviço público. Professora da rede pública e atualmente atuante na Universidade Federal do Paraná (UFPR), representa os setores combativos nas lutas pela educação, em um estado onde a educação se encontra em permanente ameaça de militarização e privatização. Vemos a candidatura de Andréa como necessária ao trazer para além de propostas, um histórico firme de lutas e compromisso com a classe trabalhadora.
Apoiamos as candidaturas pelo compromisso com a defesa intransigente dos serviços públicos, em especial nas áreas tocantes à educação, à saúde e à assistência social. Ambas concentram o programa que Curitiba precisa para dar vez e voz aos que foram invisibilizados, fazer a transformação radical necessária para que as riquezas produzidas pelo trabalho do nosso povo sejam a ele revertidas.
Cumprimentamos também as demais candidaturas que combatem os mitos construídos em torno da cidade de Curitiba e trazem contribuição para a construção do campo popular na capital. Em especial, saudamos a campanha de Eloy Nhandewa (PSOL) – 50123, que além das pautas relacionadas à questão ambiental, tema urgente para a sobrevivência das classes trabalhadoras, traz à tona a reivindicação de Curitiba como uma terra indígena!
Queremos direito a todo o conjunto da vida social e isso passa pelo direito à cidade e a cidadania. Direitos esses que são negados e negligenciados quando temos dificuldade de mobilidade na cidade; serviços e servidores públicos precarizados e constante ataque à natureza. E quem mais sofre com desastres ambientais e dificuldade de mobilidade? As populações mais afastadas das zonas nobres da cidade!! Enquanto isso a prefeitura subsidia passagens de ônibus que já estão R$6,00 para enriquecer ainda mais os donos da URBS!
Curitiba ficou famosa recentemente pela presidente da Fundação de Ação Social incentivar o uso de violência policial contra Pessoas em Situação de Rua, bem como investigação de violência contra crianças acolhidas. Ora, Smart City pra quem? O discurso da “cidade modelo” já não engana a mais ninguém! Desigualdade, violência policial nas periferias e contra a juventude trabalhadora e negra. Uma prefeitura que prefere dar lugar a uma empresa altamente poluente que moradia a seu povo.
Saudamos todas as candidaturas do campo popular e declaramos nosso empenho pela urgência de que se fortaleça para combater a ascensão do fascismo que tem avançado na capital e em todo nosso estado. Sabemos que a disputa pela consciência do povo brasileiro sobre o momento que vivemos é central e o período eleitoral propicia a ampliação desse debate, por isso é momento de concentrar nossos esforços no trabalho de base e diálogo com a população.
Para uma Curitiba das mulheres, da juventude e do povo trabalhador!
O PCLCP e a JCA estão com Andréa Caldas – 50 e Vanda de Assis – 13131!
Polo Comunista Luiz Carlos Prestes-Paraná
Juventude Comunista Avançando-Paraná