São Paulo-SP: combater o fascismo é tarefa de todos aqueles que defendem a liberdade e os trabalhadores!
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Com a eleição de 2018, abriu-se a mais recente ofensiva fascista contra as classes trabalhadoras e populações historicamente oprimidas, desferindo ataques aos direitos e liberdades democráticas importantes para as lutas, e às condições de vida e sustento do povo brasileiro.
Ao derrotar Bolsonaro em 2022, freamos o aprofundamento da política fascista. Com o mandato de presidente concedido pelo voto da população trabalhadora, Lula conseguiu conter o levante golpista e manter o que sobrou do regime democrático de 1988 que, mesmo com todas suas contradições, abriu espaço para a rearticulação das forças democráticas e revolucionárias avançarem as lutas de classes no interesse do proletariado.
No entanto, os fascistas seguem ativos e buscam articular, nessas eleições municipais, seu potencial beligerante e regressivo, com intuito de reprimir os movimentos sociais e fortalecer uma política de miséria, fome e desemprego que condena o povo a condições de vida caóticas e de mais difícil organização. Devemos, portanto, empregar todos os esforços pelo seu isolamento, derrota nas urnas e na sociedade em geral.
Assim surge a iniciativa denominada Comitê Popular Antifascista organizada inicialmente pelos Partido Comunista (PC), Polo Comunista Luiz Carlos Prestes (PCLCP) e Partido Refundação Comunista (PRC).
Estas organizações se reúnem com o objetivo de promover e articular discussões e ações sobre as atuais eleições municipais na cidade de São Paulo, na luta contra o avanço da extrema-direita e pela organização de ações de campanha para fazer avançar candidaturas que combatam o fascismo.
Na capital paulista, os candidatos do bolsonarismo – movimento que tem concentrado toda horda de segmentos reacionários, incluso o fascista -, são pelo menos dois:
Ricardo Nunes é o candidato “oficial” do bolsonarismo, é o atual prefeito da cidade investigado por repasses ilegais de creches; contratos para obras emergenciais e de baixa qualidade e carrega ainda sobre as costas o aumento em 17 vezes a quantidade da população em situação de rua, enquanto manifesta apoio ao PL da Fome; aumento exponencial da violência urbana, das filas para exames e procedimentos médicos, entre outros.
Pablo Marçal é a outra candidatura bolsonarista, que ganhou força e tensionando esse campo político, disputando seus eleitores e setores populares inconformados com a institucionalidade burguesa, se travestindo de outsider e anti-político, mas utiliza táticas bolsonaristas nas redes sociais e incorpora pautas do proletariado no discurso, enquanto representa grandes empresários, investidores neoliberais, narcotráfico e grupos golpistas. Marçal se diz antissistema, mas busca aprofundar a uberização do trabalho, o desmantelamento das políticas de proteção social e repressão aos movimentos reivindicatórios do povo! Pablo Marçal é defensor da jornada 6×1 ou até 7×0 e faz pouco caso da necessidade de seguridade social e segurança no trabalho, é contra o SUS e contra a educação pública, laica e Estatal.
Como resposta à ofensiva fascista contra a classe trabalhadora e fruto de diálogo e articulação entre forças políticas democráticas e populares, a candidatura Boulos-Marta encabeça a chapa eleitoral para deter a extrema-direita e promover uma política que reinsere conquistas sociais e amplia direitos na capital.
Para vereança de São Paulo, o Comitê entende que as melhores candidaturas são de Luna Zarattini, 13131 e Raimundo Bonfim 13134 candidatos com base e trabalhos nas periferias da cidade, importante trajetória no campo socialista e de luta popular.
Dessa maneira o Comitê Popular Antifascista expressa apoio à candidatura Boulos-Marta afim de derrotar as candidaturas fascistas e seus satélites e fazer avançar as pautas populares na maior cidade do Brasil, convidando todos aqueles que quiserem juntar-se conosco neste projeto antifascista para vencer essas eleições e dar continuidade à luta antifascista para além do período eleitoral.