Nesta página o leitor tem acesso aos números mais recentes e mais antigos da Voz Operária, o jornal do Polo Comunista Luiz Carlos Prestes. A Voz Operária surgiu como órgão oficial do PCB durante os anos de 1950. Foi fechado em 1959 dando lugar ao jornal Novos Rumos. A Voz Operária, porém, voltou a circular de forma clandestina em 1964, após o Golpe Militar, desempenhando relevante papel na luta revolucionária contra a Ditadura.
Num contexto em que se aprofunda degeneração político-ideológica do Comitê Central (CC) do PCB, a Voz Operária é retirada de circulação e substituída pelo periódico “Voz da Unidade”, lançado em 30/03/1980. Este hebdomadário é editado e dirigido pelo CC que desmoralizou o PCB com sua política oportunista de capitulação diante da burguesia e de conciliação com a Ditadura.
Na mesma época, março de 1980, Luiz Carlos Prestes divulga aos membros do partido a sua Carta aos Comunistas, rompe com o CC e denuncia o abandono dos objetivos revolucionários e a traição aos interesses do proletariado por parte dos dirigentes do PCB. Na Carta aos Comunistas, Prestes realiza um exame crítico da estratégia até então seguida pelo PCB e propõe a elaboração de um programa vinculado à estratégia de formação de um “bloco de forças antimonopolistas, anti-imperialistas e antilatifundiárias” capaz de liquidar o poder dos monopólios, se constituir como poder revolucionário e dar início à transformações rumo ao socialismo. Entre setembro de 1980 e janeiro de 1983, a Voz Operária voltou a ser reeditada por iniciativa dos “comunistas alinhados às posições revolucionárias de Luiz Carlos Prestes.
Após a morte de Prestes em 1990, ocorre a fundação da Corrente Comunista Luiz Carlos Prestes (hoje Polo CLCP), organização de caráter partidário inspirada no seu legado revolucionário. Após algumas experiências efêmeras de imprensa nacional, nossa organização revolucionária decide retomar a publicação da Voz Operária em 1998. Desde então Voz Operária mantém sua continuidade e hoje é o órgão central de imprensa do Polo Comunista Luiz Carlos Prestes.