SOLIDARIEDADE AO MOVIMENTO ESTUDANTIL DA UFPR E MILITÂNCIA REPRIMIDOS PELA POLÍCIA MILITAR DENTRO DO PRÉDIO HISTÓRICO

SOLIDARIEDADE AO MOVIMENTO ESTUDANTIL DA UFPR E MILITÂNCIA REPRIMIDOS PELA POLÍCIA MILITAR DENTRO DO PRÉDIO HISTÓRICO

A Juventude Comunista Avançando e o Polo Comunista Luís Carlos Prestes do Paraná se solidarizam com o movimento estudantil da Universidade Federal do Paraná e militância de diversas forças políticas que na última terça-feira, 9 de setembro de 2025, foram brutalmente reprimidos pela Polícia Militar em manifestação contra a realização de uma palestra pró-golpista no Salão Nobre do Prédio Histórico da universidade.
A palestra foi organizada por um vereador bolsonarista de Curitiba e pelo advogado de um dos réus da trama golpista e fascista e foi cancelada pela docente organizadora poucos minutos antes do horário agendado. O vereador tem sua atividade parlamentar marcada pelo uso do plenário para produção de cortes para sua base na internet, sendo parte da base do atual prefeito Eduardo Pimentel (PSD) e seu vice Paulo Martins (Novo).
Os estudantes, articulados pelo DCE da UFPR, organizaram uma manifestação legítima contra a utilização do espaço público da Universidade por setores favoráveis à tentativa de golpe ocorrida em meados de 2022 e início de 2023, que estão em desespero meio ao julgamento das lideranças políticas da tentativa de golpe fascista na figura de Bolsonaro e dos generais que compuseram seu governo militar.
Em resposta à movimentação dos estudantes, a Polícia Militar do Paraná organizou um contingente desproporcional, contando com membros da RONE e da ROTAM. Em meio à repressão, os policiais dispararam balas de borracha contra uma militante, prenderam um dos estudantes da mobilização, invadiram o Prédio Histórico da UFPR em ação sem precedentes mesmo nos anos da ditadura militar e apontaram suas armas para os estudantes dentro do prédio. A entrada da Polícia Militar em um prédio federal é uma afronta ao princípio da autonomia universitária, haja vista que a entrada de policiais no prédio histórico sequer foi solicitada pela reitoria.
Cabe a questão: por que tanto empenho da Polícia Militar do Paraná em defender uma palestra de um vereador e um advogado de réu da trama golpista? Por que o emprego de escudos no interior de um prédio público, ocupado por estudantes? Vemos a mobilização de agentes repressivos do Estado burguês para defender os interesses políticos mais espúrios.

Exigimos uma postura firme da reitoria da UFPR frente à violação de sua autonomia universitária!
Toda nossa solidariedade ao movimento estudantil da UFPR e desejo de melhoras à militante baleada!
Nosso repúdio à truculência da PMPR, às detenções arbitrárias de estudantes e da invasão ao Prédio Histórico!
A UFPR é dos estudantes! Fora fascismo e golpismo da UFPR!

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